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Fundo russo diz que Anvisa mentiu e reclama de influência dos EUA

Por unanimidade, diretores da Anvisa rejeitaram a importação e o uso da Sputnik V contra a covid-19 - Reprodução/Divulgação
Por unanimidade, diretores da Anvisa rejeitaram a importação e o uso da Sputnik V contra a covid-19 Imagem: Reprodução/Divulgação

Henrique Sales Barros e Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

27/04/2021 11h22Atualizada em 27/04/2021 21h19

O CEO do fundo russo responsável pela vacina Sputnik V, Kirill Dmitriev, disse que Anvisa (Agência da Vigilância Sanitária) mentiu e não foi profissional ao rejeitar a importação e o uso do imunizante desenvolvido pelo instituto Gamaleya, da Rússia. Ontem, a agência disse que, com os dados que obteve, identificou diversas "incertezas" em relação à segurança e eficácia da vacina. Dmitriev também fez críticas aos Estados Unidos.

Em pronunciamento à imprensa por videoconferência hoje, Dmitriev disse que "muitos dos comentários técnicos da Anvisa não são verdade". "Contradizem os documentos que foram submetidos. Para nós, essa situação é muito estranha", falou o CEO. Criticada pelo fundo russo, a decisão da Anvisa foi elogiada por cientistas.

O CEO chegou a indicar uma "falta de profissionalismo" da Anvisa ao justificar a necessidade do pronunciamento de hoje. "A única forma de lidar com a injustiça e a falta de profissionalismo é lançar uma luz", disse. "Contaram várias informações que não são corretas. A única coisa que a gente pode fazer é desmentir essas informações."

Ao falar sobre estranhar a decisão da Anvisa, Dmitriev foi irônico ao dizer que gostaria de parabenizar os Estados Unidos "pelo seu sucesso aparente". A referência é a um posicionamento do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, que, no Relatório Anual de 2020, aconselhou o Brasil a rejeitar a vacina do Gamaleya.

"Aquilo que foi mencionado no relatório deles [dos EUA], sobre os americanos impedirem o Brasil de usar a vacina russa, isso provavelmente se concretiza", disse o CEO segundo a tradução.

O UOL pediu um posicionamento à Anvisa sobre a fala do CEO do fundo russo, mas ainda não recebeu resposta. A Anvisa, que indicou que as "portas não estão fechadas" para o imunizante, ainda irá reavaliar a Sputnik em razão de outros pedidos de estados e municípios, além do processo de uso emergencial da União Química, responsável vacina no Brasil.

Já a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília disse que o país acredita "firmemente na necessidade de vacinas que atendam aos padrões clínicos mínimos de eficácia, independentemente do país de origem, como parte de estratégias nacionais e globais para combater a pandemia". E diz que a embaixada e os consulados "nunca desencorajaram o Brasil a aceitar vacinas contra covid-19 que foram autorizadas por seus respectivos órgãos reguladores". "Respeitamos o processo de aprovação da Anvisa."

"Natureza política"

Ontem, nas redes sociais, o perfil da Sputnik disse que "os atrasos da Anvisa na aprovação da Sputnik V são, infelizmente, de natureza política e não têm nada a ver com o à informação ou ciência".

A vacina Sputnik já foi autorizada em mais de 60 países e é aplicada em outros países além da Rússia. Na América Latina, os exemplos são a Argentina, o México e a Venezuela.

Dmitriev também disse que a Anvisa recebeu mais documentos do que os outros países que já aprovaram o imunizante. Ontem, a agência disse que não recebeu todas as informações sobre a vacina do Gamaleya.

"A Anvisa em vez de trabalhar com o Instituto Gamaleya, com nosso fundo, desde o começo publicou informações negativas a respeito da nossa vacina", disse. "A gente percebeu que isso faz parte da política."

Em fevereiro, a revista científica britânica The Lancet reportou que a eficácia da Sputnik contra o covid-19 era de 91,6%, dissipando boa parte das dúvidas sobre a confiabilidade do imunizante.

O CEO do fundo diz que vai focar no países que aprovarem a Sputnik e que, "se o Brasil quiser e estiver interessado", fará tudo que estiver ao alcance. Para ele, com a decisão da Anvisa, "dezenas de milhões de pessoas deixam de receber a vacina por causa desses atrasos". "Esses atrasos e essa atitude [da Anvisa], que não é profissional, não é ética por parte das pessoas que tentam barrar a vacina russa."

Segundo Dmitriev, o Gamaleya tem capacidade para prover a imunização de 700 milhões de pessoas neste ano. "Se o Brasil decidir não usar nossa vacina, vamos entender completamente." (Com AFP)

Adenovírus replicante

Em uma declaração conjunta divulgada hoje, o Centro Gamaleya e o fundo russo responsável pela vacina Sputnik V afirmaram realizar controles de qualidade rigorosos. Também garantiram que "nenhum adenovírus competente para replicação" foi encontrado nos lotes produzidos.

"Apenas os vetores adenovirais não replicantes do tipo E1 e E3, que são inofensivos para o corpo humano, são usados na produção da vacina Sputnik V", diz a nota dos russos.

Ontem, ao informar a decisão, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, demonstrou preocupação devido ao tipo de vírus usado na fabricação, que poderia acarretar infecções em seres humanos, causando até danos e óbitos, especialmente em pessoas com baixa imunidade e problemas de saúde.

Para os responsáveis pelo imunizante, as justificativas "não têm embasamento científico" e não devem ser tratadas com seriedade.