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Falha na testagem em massa levou ao aumento de casos graves, diz Fiocruz

Teste RT-PCR para a covid-19 em drive-thru; para Fiocruz, país falhou na testagem em massa para a doença - iStock
Teste RT-PCR para a covid-19 em drive-thru; para Fiocruz, país falhou na testagem em massa para a doença Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

08/01/2021 10h01

A Fiocruz apontou que a falha na testagem em massa no Brasil contribuiu para o aumento de casos graves da covid-19 no país e impediu que os estados tomassem medidas mais assertivas de restrição e cuidados contra a doença.

Estudo de pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (Icict/Fiocruz) mostram que os testes são feitos pelos estados em "estratégias independentes e aleatórias", dificultando uma compreensão melhor da pandemia. A avaliação é de que as testagens "são feitas com pouco ou nenhum planejamento e sequer contamos com um indicador confiável sobre seus resultados".

"No Brasil, vários aspectos determinaram a falha na testagem e, consequentemente, o aumento de casos graves, que levou a um grande número de óbitos, grande parte evitáveis. Um deles foi a descentralização da compra e da distribuição de testes. Isso trouxe a fragmentação da informação e ainda onerou de forma significativa os cofres públicos, já que a compra centralizada de testes traria vantagem na negociação e a distribuição coordenada dos testes e proporcionaria maior clareza da informação. Isso possibilitaria a criação de indicadores como o de positividade que, em última análise, traz ganho de oportunidade nas intervenções" afirma Diego Xavier, epidemiologista do Icict.

A única estratégia que vem sendo utilizada no país é o monitoramento da incidência de casos confirmados e óbitos, que dá "resultados mais limitados e com muito atraso" em relação ao momento da infecção.

A análise de positividade dos testes aponta que já no fim de outubro vários estados apresentavam crescimento no indicador, sobretudo nos testes RT-PCR. Destacam-se o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo na região Sudeste; Amapá, Rondônia e Pará na região Norte; Paraná na região Sul, Sergipe, Alagoas e Ceará no Nordeste; e Distrito Federal na região Centro-Oeste.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) aponta uma positividade menor que 5% como um indicador de que a epidemia está sob controle. Desde o início da pandemia, segundo o estudo, nenhum estado apresentou valores tão baixos. Estados como Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, por exemplo, apresentam positividade em valores que vão de 25% a 50%.

"O grande volume de testes positivos também evidencia a baixa capacidade de testagem e a permanência da circulação do vírus, gerando o descontrole da epidemia", diz a nota técnica.

"Os testes têm um papel muito importante no monitoramento das epidemias e de suas tendências. Com isso, as autoridades de saúde podem realizar uma intervenção mais efetiva e direcionada, detectando e isolando os infectados e interrompendo rapidamente a cadeia de transmissão do vírus", explica Raphael Saldanha, especialista em saúde pública e um dos autores do estudo, citando que o modelo foi usado em países com Coreia do Sul e Nova Zelândia, que conseguiram controlar as transmissões.

A avaliação considerou os dados distribuídos por três diferentes sistemas de informação de casos de covid-19, o GAL (Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial), eSUS-VE (sistema federal de notificação) e SIVEP-Gripe (sistema de vigilância epidemiológica dedicado a vírus respiratórios).