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Cristina Tardáguila

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Janones perde escrúpulos e ignora TSE ao apostar no uso de 'fake news'

André Janones, deputado - Divulgação
André Janones, deputado Imagem: Divulgação

Colunista do UOL

08/09/2022 04h00

O deputado federal André Janones, ex-candidato à Presidência da República pelo Avante e hoje considerado pessoa-chave na campanha digital do PT ao Palácio do Planalto, anunciou nesta semana que vai tomar o caminho errado na luta contra a desinformação. Vai ignorar não só os compromissos assumidos por seu partido (e também pelo PT) com a Justiça Eleitoral, mas também todos os escrúpulos esperados de um político decente. Diante de uma mentira, promete dobrar a aposta, mentindo ainda mais. Quer adotar o olho por olho, dente por dente.

"Mamadeira de piroca se combate com outra mamadeira de piroca!", escreveu Janones no Twitter na última segunda-feira (5). O deputado referia-se à inesquecível notícia falsa que viralizou na campanha de 2018 sugerindo que, se eleito, o então candidato petista, Fernando Haddad, enviaria a creches de todo o país mamadeiras rosas e azuis com o bico de borracha em forma de pênis.

O impacto da mentira foi evidente. Mas Janones erra ao tomar o rumo da Lei de Talião a partir desse caso. Não existe "fake news do bem". Nem dados que provem que mentira é tática eficiente para combater mentiras.

Desinformação não é como matemática. Nesse campo de batalha, menos com menos não dá mais. Dá muito menos. Ao se dispor a usar armas tão sujas quanto a de seus inimigos, Janones jamais logrará uma guerra melhor nem mais justa nesta campanha. Terminará contribuindo para jogar a sociedade e o sistema eleitoral na mais completa lama. Numa confusão generalizada.

É fácil perceber isso. Se, em 2018, a militância de Haddad tivesse inventado outra loucura para rebater as mamadeiras de piroca, a conversa do período eleitoral teria piorado em muitos graus. O eleitor que acredita no que recebe via WhatsApp teria ficado perdido, envolvido em informações falsas de grande impacto. Teria decidido seu voto a partir de dados enganosos e jamais poderia ser cobrado por isso.

Em última instância, também é de se estranhar que Janones esqueça do princípio básico da política democrática: que um político deve trabalhar para seu eleitor. Para o bem dele, seu desenvolvimento, sua segurança. Jamais para confundir.

Por fim, ainda é importante lembrar que tanto o Avante, de Janones, quanto o PT, que ele anda defendendo, estão na lista de partidos que, em março deste ano, am um termo de cooperação com o Tribunal Superior Eleitoral, comprometendo-se a lutar contra as notícias falsas de campanha.

No texto, as legendas prometeram "realizar atividades voltadas à conscientização dos filiados a respeito da legalidade e da nocividade das práticas de desinformação" e "adotar medidas para desestimular e denunciar a criação e a utilização de redes de desinformação".

Se Janones se esquece disso, deve ser lembrado com urgência pelos executivos dos dois partidos pelos quais circula. Se acha que um termo com o TSE não a de um pedaço de papel, deveria reavaliar sua postura e a posição que ocupa. Ir contra o TSE é algo que seus rivais já fazem.

Além disso, com mais de 313 mil seguidores no Twitter e milhões de outros nas demais redes, Janones pode virar uma voz contrária a tudo que tem sido feito no mundo para enfrentar a desinformação. Ao estimular a mentira, o deputado corre o risco de virar um mentiroso — exatamente igual a seus opositores.

Cristina Tardáguila é diretora do ICFJ e fundadora da Lupa