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Covid-19: 'Ninguém tem ideia do caos nas UTIs', diz Drauzio Varella

Drauzio Varella alerta que evitar mortes agora exige esforços que superam a capacidade hospitalar nacional e da vacinação  - Reprodução/Youtube
Drauzio Varella alerta que evitar mortes agora exige esforços que superam a capacidade hospitalar nacional e da vacinação Imagem: Reprodução/Youtube

Colaboração para o UOL

30/03/2021 09h42Atualizada em 30/03/2021 09h51

Depois de ver o país ultraar a marca dos 300 mil mortos, o médico Drauzio Varella voltou a lamentar a situação da pandemia de covid-19 no Brasil. O oncologista salientou que evitar mortes agora exige esforços que superam a capacidade hospitalar nacional e, no curto prazo, mesmo os de vacinação. "Meu sentimento hoje é de revolta", disse ele em entrevista ao Valor.

O médico frisou que a situação é de caos e não está mais circunscrita ao novo coronavírus. "Nossos hospitais entraram em colapso, todos eles, no país inteiro. E esse colapso não atinge só as pessoas com covid, mas também as que têm outras doenças", afirmou.

Drauzio também citou a situação no Hospital das Clínicas de São Paulo, um dos maiores centros médicos do país para cirurgias, destinado a tratamento de casos graves. De acordo com o oncologista, a média de pedidos de internação ao longo de sete dias até quinta-feira ada era de 364 por dia. O médico lamentou que muitos ainda só tomem consciência da gravidade da situação quando perdem entes próximos ou tentam em vão vaga em UTIs nas unidades públicas, onde pessoas já experimentam a agonia de despertar da sedação intubadas por falta de anestésicos.

O controle da pandemia escapou ao alcance dos serviços de saúde. Ninguém tem ideia do caos que são as UTIs hoje. Colegas na linha de frente veem acabar os medicamentos para a intubação. Agora, imagina você acordar com um tubo na garganta, sem entender nada.

"As pessoas não têm noção do que seja uma Unidade de Terapia Intensiva lotada, as equipes sem tempo, precisando reanimar um paciente, enquanto outro chora com dor", completou o especialista, para quem a única saída agora é convencer a população de que esse combate está nas mãos de cada cidadão. Segundo Drauzio, nem mesmo o recente reposicionamento do governo em relação às vacinas traria resposta imediata.

Depois de mais de um ano desprezando o trabalho dos laboratórios e medidas sanitárias, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se viu sob forte pressão no campo político e prometeu na semana ada o "ano da vacinação dos brasileiros contra a covid-19". Na visão de Drauzio Varella, contudo, perdeu-se o timing para conter a segunda onda da covid-19 no curto prazo com imunização em massa, e a medida nunca poderia ter sido a principal aposta.

Drauzio ainda falou que a crise sanitária chegou a tal ponto de desgoverno que só uma grande mobilização em torno do isolamento social pode impedir que o país protagonize muito em breve a maior das catástrofes entre as nações atingidas. E para quem ficou assombrado ao ver o Brasil cruzar a barreira de 300 mil registros oficiais de óbitos na semana ada, o especialista resigna-se por não ter perspectivas mais otimistas. "Nesse ritmo, é questão de uns 70, 75 dias. Já no fim de maio, chegaremos às 400 mil mortes no Brasil. Como a saúde vai dar conta de uma coisa dessas? Impossível", disse.

Ainda segundo o jornal, o oncologista criticou o presidente Jair Bolsonaro, que sempre deu exemplo contrário às medidas de proteção, de acordo com o médico:

"Negacionismo é uma palavra muito leve para caracterizar essas pessoas, isso é fingir que algo não existe. O que fizeram foi tomar atitudes para disseminar a epidemia. Agiram ativamente, comandados pelo presidente da República, que é o maior responsável por tudo o que estamos vendo."

"(O presidente) ao não usar máscara, ao provocar aglomerações, foi contrário às medidas de proteção. E tem feito isso ininterruptamente durante toda epidemia, desde o primeiro caso no Brasil, até as 300 mil mortes", declarou Drauzio Varella.