Alckmin sobre vacinação de Bolsonaro: 'Importante que haja investigação'

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou hoje que "é importante que haja investigação" sobre a suspeita de adulteração do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O que aconteceu?
Nesta manhã, a casa de Bolsonaro em Brasília foi alvo de uma operação de busca e apreensão. A Polícia Federal investiga se dados de vacinação do ex-presidente no SUS teriam sido fraudados para incluir o registro de imunização contra a covid-19 para poder entrar nos Estados Unidos no fim do ano ado.
À imprensa, Alckmin disse ter visto o caso pela televisão e que a sociedade quer que seja investigado. Ele participou hoje de um evento que estimula desenvolvimento sustentável na Amazônia, no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Lula (PT).
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e outros seguranças do ex-presidente foram presos na operação. Ao todo, a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva.
A PF colheu indícios que essa adulteração teria sido operacionalizada por um secretário municipal de Duque de Caxias (RJ), que tinha o ao sistema do SUS. Ele também foi alvo da operação.
Lula participa de um almoço com o alto comando do Exército no quartel-general, em Brasília. Ele não quis comentar o caso na entrada. Mais cedo, convidou o general Marcos Antônio Amaro para assumir o GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Acho que o importante é que haja investigação e as questões sejam esclarecidas."
Geraldo Alckmin, sobre caso Bolsonaro
Como foi a operação
Os agentes da PF foram à casa de Bolsonaro, em Brasília, para cumprimento de mandados de busca e apreensão, nesta manhã. Ele foi intimado para prestar depoimento. Ele foi intimado para prestar depoimento
O celular do ex-presidente foi apreendido. Segundo Bolsonaro, seu aparelho não possui senha.
As inserções de dados falsos sobre as vacinas teriam ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, segundo a PF. O período contempla a gestão de Marcelo Queiroga à frente do Ministério da Saúde.
O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB) também foram alvos de mandado de busca.
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