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Sem citar armas ou STF, Bolsonaro diz que 'mal pode ser confundido com bem'

28.ago.22 - O presidente Jair Bolsonaro durante debate presidencial  - Miguel Schincariol/AFP
28.ago.22 - O presidente Jair Bolsonaro durante debate presidencial Imagem: Miguel Schincariol/AFP

Do UOL, em São Paulo

05/09/2022 22h19

Sem citar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, que determinou a suspensão de trechos de decretos que facilitaram a compra e o porte de armas de fogo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) citou o "caminho autoritário" que "termina em tirania" e disse que o "mal pode ser confundido com o bem". Bolsonaro também falou que "jamais trocaria a minha alma e a minha consciência pelo aplauso de meia dúzia de vagabundos".

Na aparência, o mal pode ser facilmente confundido com o bem. A vantagem acaba sendo de quem finge mais. Eu poderia muito bem me adequar a isso e me tornar a voz do establishment, mas jamais trocaria a minha alma e a minha consciência pelo aplauso de meia dúzia de vagabundos. Jair Bolsonaro, em seu perfil no Twitter

"O pior dos discursos jamais será mais grave do que a menor das violações de direitos, mesmo fantasiada de justiça. Na história, perseguições sempre foram fundamentadas desta forma e promovidas gradativamente. O final inevitável deste caminho autoritário é a completa tirania", acrescentou, na sequência. (Leia abaixo o discurso na íntegra)

O ministro Edson Fachin afirmou ver risco de violência política nas eleições deste ano e determinou hoje a suspensão de trechos de decretos em que Bolsonaro facilita a compra e o porte de armas de fogo.

Além disso, o magistrado restringiu os efeitos de uma portaria conjunta em que os ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Defesa liberam a compra mensal de até 300 unidades de munição esportiva calibre 22 de fogo circular, 200 unidades de munição de caça e esportiva nos calibres 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36 e 9.1mm, e 50 unidades das demais munições de calibres permitidos.

A decisão ocorre dentro de três processos em que PT e PSB dizem que os atos de Bolsonaro violam dispositivos do Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003. "Deve-se indagar se a facilitação à circulação de armas, na sociedade, aumenta ou diminui a expectativa de violência privada", questiona o ministro.

Segundo relatos apurados pelo jornal "Folha de S.Paulo", o presidente ficou extremamente irritado com determinações do STF que restringiram o a armas. Já aliados de Bolsonaro viram como "provocação" do ministro do STF.

Discurso de Bolsonaro na íntegra

Durante muito tempo o Brasil viveu num mundo de aparências, anestesiado por uma falsa sensação de paz e harmonia propagada pela mídia, onde políticos, com palavras agradáveis, falavam o que o povo queria ouvir, enquanto, no apagar das luzes, conspiravam contra esse mesmo povo.

Esse mundo afastou os brasileiros e seus valores das decisões políticas do país, permitiu florescer em nosso solo um dos maiores esquemas de corrupção do planeta e fez com que alcançássemos níveis de violência semelhantes a nações em guerra civil. Estes não são sintomas de paz!

Na aparência, o mal pode ser facilmente confundido com o bem. A vantagem acaba sendo de quem finge mais. Eu poderia muito bem me adequar a isso e me tornar a voz do establishment, mas jamais trocaria a minha alma e a minha consciência pelo aplauso de meia dúzia de vagabundos.

Sei que a forma que me expresso pode não agradar. Infelizmente é o meu jeito. Nasci e vou morrer assim. Mas a beleza da verdade está em si e não em sua aparência, por isso a verdade dura sempre será melhor do que a mentira afável. E, maior que nossas palavras, são nossas ações.

Durante meu governo estivemos sempre ao lado do povo. Nenhuma das medidas que atentaram e atentam contra a Constituição e a liberdade dos brasileiros foi tomada por nós. Pelo contrário, fomos escravos (sic) da verdadeira carta de nossa democracia. A realidade sobrepõe as aparências.

O pior dos discursos jamais será mais grave do que a menor das violações de direitos, mesmo fantasiada de justiça. Na história, perseguições sempre foram fundamentadas desta forma e promovidas gradativamente. O final inevitável deste caminho autoritário é a completa tirania.

Uma ação autoritária nunca é assim chamada por seu autor. Pelo contrário, ela aparenta combater supostas ameaças para que seja legitimada. Assim, abusos podem ser cometidos sob o pretexto de enfrentar abusos. Esse é o mal das aparências, elas favorecem os verdadeiros tiranos.