Luísa Mell: repatriados são 'exemplos' por não terem abandonado animais
A ativista dos direitos dos animais Luísa Mell exaltou hoje os repatriados que chegaram ao Brasil com seus gatos e cachorros chamando-os de "exemplos" por não terem abandonado seus pets na Ucrânia ou em outro país da Europa.
Luísa acompanhou a chegada dos dois aviões que trouxeram 42 brasileiros, seus parentes ucranianos, algumas pessoas de outras nacionalidades e crianças ao lado de seus bichinhos - oito cachorros e dois gatos. Os aviões pousaram na Base Aérea de Brasília por volta das 12h30.
"Acho que esse pessoal aí que veio da Ucrânia deu um exemplo aqui para o pessoal, que na primeira dificuldade, abandona os animais", afirmou Luísa Mell ao UOL. "A gente vê que quando a pessoa gosta mesmo...tá fugindo de uma guerra, mas não deixa para trás. Isso sim é exemplo de amor e é assim que a gente deve tratar nossos peludos."
"Tivemos um final feliz e justo, porque todo mundo que tem um peludo sabe que ele é nosso filho. Imagina deixar ele para trás, ainda mais numa guerra. Uma coisa impensável", declarou.
Segundo Luísa, todos os animais chegaram bem e saudáveis da viagem. Os pets tomaram as devidas vacinas para poder entrar no Brasil na própria Base Aérea. Normalmente, para a entrada de animais no país são exigidos comprovantes de imunizações, mas, devido à situação de guerra na Ucrânia, o governo abriu uma exceção.
A ativista estava em contato com a bióloga Vanessa Rodrigues Granovski, 37, que está grávida e estava enfrentando dificuldades para embarcar com seu cão Thor, um buldogue francês.
Luísa afirmou que, dias atrás, recebeu um telefonema da Vanessa "desesperada, aos prantos", em busca de ajuda. Então, a ativista gravou um vídeo falando da situação. Após apelos e forte repercussão, o governo brasileiro permitiu que os pets voltassem junto aos seus donos nos aviões da FAB (Força Aérea Brasileira).
Hoje, ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, Luísa recepcionou Vanessa, Thor e os demais integrantes da família que tiveram de deixar a Ucrânia para trás.
Uma preocupação em relação a Thor é de ele ser braquicefálico - focinho curto - por causa da raça. Buldogues ses podem ter mais dificuldade de respirar, inclusive ficando ofegantes, ainda mais em voos de longa duração. Havia receio de ele não aguentar as longas horas de viagem e morrer, mas, tudo correu bem.
Thor foi, inclusive, tietado por Michelle Bolsonaro, que o pegou no colo. Além de cumprimentar famílias, a primeira-dama pegou no colo outros cachorros que vieram nos voos. Michelle também estava acompanhada de um dos próprios cachorros, Nestor, que ela afirmou ser adotado. Michelle brincou que um outro cão da famílai Bolsonaro não quis ir ao evento porque "ficou metido" após virar um "cão presidencial".
Em seu Instagram, a primeira-dama compartilhou uma foto com um cachorro na recepção. Michelle ainda publicou um vídeo da chegada dos brasileiros, destacando que vieram acompanhado de seus pets. Ela usou a hashtag #nenhumpetficapratrás.
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