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O que se sabe até agora sobre o assassinato de Dom e Bruno no AM

Caminhão circula em Los Angeles com telão que traz imagem de Dom e Bruno - Divulgação
Caminhão circula em Los Angeles com telão que traz imagem de Dom e Bruno Imagem: Divulgação

Ana Paula Bimbati

Do UOL, em São Paulo

16/06/2022 09h22Atualizada em 18/06/2022 22h03

A Polícia Federal busca um quarto suspeito pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Neste sábado (18), a corporação prendeu o terceiro homem suspeito de envolvimento no crime, Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha, e o Tribunal de Justiça do Amazonas decretou a prisão temporária dele.

Na sexta-feira (17), a PF confirmou que as partes encontradas eram de Dom e hoje foi confirmada a identificação de Bruno. "Não existem indicativos da presença de outros indivíduos em meio ao material que a por exames", informou a polícia em nota enviada à imprensa.

Dom e Bruno estavam desaparecidos desde 5 de junho, quando faziam uma expedição de barco pela região do norte do Amazonas. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a área em que a dupla navegava é "palco de disputa entre facções criminosas que se destacam pela sobreposição de crimes ambientais, que vão do desmatamento e garimpo ilegal a ações relacionadas ao tráfico de drogas e de armas".

Veja abaixo o que se sabe até agora sobre o assassinato do jornalista e do indigenista.

O que diz a investigação?

Até o momento, a investigação da PF chegou a três suspeitos — sendo que apenas um dele, o pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, confessou a autoria no duplo homicídio.

O pescador foi preso em flagrante no dia 7, por porte de munição de uso . Segundo a investigação, o pescador confessou na noite de terça-feira (14), voluntariamente, a autoria do duplo homicídio, e contou com detalhes a dinâmica do crime.

Durante a coletiva de imprensa na quarta-feira (15), o delegado Eduardo Alexandre Fontes, superintendente regional da PF no Amazonas, disse que Dom e Bruno teriam sido perseguidos por criminosos em uma lancha, que chegaram a realizar "disparo de arma de fogo" contra a dupla.

A PF afirmou que a morte de Dom foi causada por "traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, ocasionando lesões principalmente sediadas na região abdominal e torácica (1 tiro)".

Bruno teria morrido também após "traumatismo toracoabdominal", mas também craniano causado por disparos de arma de fogo com "munição típica de caça". O indigenista teria levado dois tiros no tórax e um no rosto ou crânio.

15.jun.2022 - Suspeito de envolvimento no sumiço de Dom e Bruno é levado a local das buscas por agentes - Bruno Kelly/Reuters - Bruno Kelly/Reuters
15.jun.2022 - Suspeito de envolvimento no sumiço de Dom e Bruno é levado a local das buscas por agentes
Imagem: Bruno Kelly/Reuters

Quem são os suspeitos?

O pescador Amarildo havia sido preso na semana ada, mas apenas na terça-feira (14) confessou à polícia a autoria no crime. Seu irmão, Oseney de Oliveira, conhecido como Do Santos, foi preso na terça, mas negou qualquer envolvimento no duplo homicídio.

Segundo reportagem publicada pelo UOL, Amarildo afirmou à PF que esquartejou e enterrou os corpos do jornalista britânico e do indigenista. No seu depoimento, o pescador também disse ter contado com a ajuda de outras pessoas.

Foi Amarildo quem levou a PF até os corpos — que estavam a mais de 3 km da área do crime.

O terceiro suspeito, Jefferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha, se entregou para as autoridades hoje após saber pela sua família que a polícia o procurava.

Ele é apontado como alguém que participou diretamente do duplo homicídio e ajudou na ocultação dos corpos. Na tarde de hoje, o Tribunal de Justiça do Amazonas decretou a prisão temporária de Jefferson. A prisão tem validade de 30 dias, renováveis por mais 30, e foi decretada após a audiência de custódia, que durou 1h20.

Onde o indigenista e o jornalista desapareceram - Arte/UOL - Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

Quem são o jornalista e o indigenista?

Dom era correspondente do jornal The Guardian. Britânico, ele veio para o Brasil em 2007 e viajava frequentemente para a Amazônia para relatar a crise ambiental e suas consequências para as comunidades indígenas e suas terras.

O jornalista conheceu Bruno em 2018, durante uma uma reportagem para o Guardian. A dupla fazia parte de uma expedição de 17 dias pela Terra Indígena Vale do Javari, uma das maiores concentrações de indígenas isolados do mundo. O interesse em comum aproximou a dupla.

Dom Phillips toma notas enquanto conversa com indígenas - João Laet/AFP - João Laet/AFP
Dom Phillips toma notas enquanto conversa com indígenas
Imagem: João Laet/AFP

Já Bruno era servidor licenciado da Funai (Fundação Nacional do Índio). Era conhecido como um defensor dos povos indígenas e atuante na fiscalização de invasores, como garimpeiros, pescadores e madeireiros. Em entrevista ao UOL, o líder indígena Manoel Chorimpa afirmou que o indigenista estava preocupado com as ameaças de morte que vinha sofrendo.

Como é a região do Vale do Javari?

A região do Vale do Javari é a segunda maior terra indígena no Brasil. Palco de episódios de violência, a área está localizada na fronteira com o Peru e a Colômbia e abriga mais de 6 mil indígenas de 26 grupos diferentes.

Em setembro de 2017, por exemplo, o Ministério Público Federal do Amazonas confirmou o assassinato de ao menos 20 indígenas de uma aldeia isolada do Vale do Javari por garimpeiros ilegais do município de São Paulo de Olivença.

Na manifestação, os indígenas cobraram proteção à área e pediram justiça para Bruno Pereira e Dom Phillips - Bruno Kelly/Reuters - Bruno Kelly/Reuters
Em manifestação, indígenas cobraram proteção à área e pediram justiça para Bruno Pereira e Dom Phillips
Imagem: Bruno Kelly/Reuters

Em abril deste ano, a Unijava e o Centro de Trabalho Indígena (CTI) receberam denúncias de uma invasão de garimpeiros à comunidade de Jarinal, também na Terra Indígena. Eles participaram de uma festa em que indígenas foram abusadas sexualmente e, segundo o CTI, os indígenas foram forçados a beber gasolina com água e álcool etílico com suco.