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Leonardo Sakamoto

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Minas segue como 'termômetro' e crava votação nacional de Lula e Bolsonaro

CAIO GUATELLI / AFP E ISAC NÓBREGA/PR
Imagem: CAIO GUATELLI / AFP E ISAC NÓBREGA/PR

Colunista do UOL

03/10/2022 03h50

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Lula e Bolsonaro reproduziram fielmente em Minas Gerais o placar que ambos tiveram em todo o país, reafirmando o estado como o grande termômetro das eleições nacionais - título que ostenta desde a redemocratização. Quem vence por lá acaba levando a Presidência da República.

Enquanto o petista teve 48,4% dos votos e o atual presidente, 43,2%, no Brasil, ambos registraram 48,3% e 43,6%, em Minas, respectivamente, neste primeiro turno da eleição de 2022. Ou seja, as diferenças foram na casa de décimos.

A diversidade de seus 853 municípios o torna uma espécie de amostra social e econômica do Brasil e, consequentemente, um retrato de seu comportamento eleitoral. Do Vale do Jequitinhonha, ando pelo Vale do Aço, pela Grande BH, o Sul de Minas e o Triângulo Mineiro, há áreas pobres e ricas, urbanas e rurais, industrializadas e voltadas ao agronegócio e à agricultura familiar, com regiões com características semelhantes às macrorregiões do país.

Neste primeiro turno, Lula venceu no Norte do estado, mais pobre e que inclui áreas que contam com características geográficas e socioeconômicas do Semiárido nordestino - região em que o petista venceu com larga margem sobre seu adversário.

Bolsonaro, por sua vez, ganhou na capital, Belo Horizonte, e em regiões próximas do interior de São Paulo, bem como locais importantes para o agronegócio - como Unaí, Paracatu, Frutal, Araguari, Uberaba e Uberlândia. Ele teve vantagem sobre o seu rival em regiões similares a esses, como o interior paulista e o Centro-Oeste.

O Amazonas também tem apontado o vencedor, mas Minas ostenta uma proporção mais semelhante à votação nacional e é demograficamente relevante, sendo o segundo maior colégio eleitoral, atrás apenas de São Paulo. Por exemplo, se o Estado tivesse entregue uma expressiva maioria de seus votos ao seu ex-governador Aécio Neves (PSDB), em 2014, a história daquela eleição poderia ter sido outra.

Minas ora vota com candidatos mais à esquerda, ora vota com os mais à direita.

Isso torna a montagem de palanques para conquistar os corações e mentes dos mineiros um dos principais desafios dos pré-candidatos ao Palácio do Planalto. Pesou para Fernando Collor de Mello ter o mineiro Itamar Franco na chapa, da mesma forma que Lula contou com a ajuda do mineiro José Alencar.

Nesta eleição, Lula (PT) fechou aliança com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), enquanto o governador Romeu Zema (Novo) não quis apoiar formalmente Bolsonaro.

A estratégia de Zema deu certo e ele foi reeleito no primeiro turno, com 56,18%, votação, valendo-se do voto bolsonarista, mas também do "Lulema". Agora, para a segunda etapa, o presidente deve procurar o governador, com quem sempre teve boa relação, para tentar alavancar sua votação no estado.

Situação semelhante à de Minas Gerais era a de Ohio, Estado-pêndulo para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, ora apontando para um lado, ora apontando para outro. De 1964 a 2016, quem levava no Estado ganhava a Casa Branca. O folclore durou até 2020, quando Joe Biden perdeu de Donald Trump por lá, mas venceu, de forma consistente, a eleição nacional.

As pesquisas de intenção de voto mostravam uma vantagem maior entre ambos do que os cinco pontos percentuais que saíram das urnas. Muito vai se escrever sobre o assunto, mas a resposta também a, provavelmente, pela estratificação de renda. Os principais institutos, Datafolha e Ipec trabalham com amostra acima de 50% de quem ganha até dois salários mínimos - número que pode estar superdimensionado. Ao o que a quantidade de evangélicos deve estar subdimensionada.

Abaixo, arredondados, os votos válidos nacionais e em Minas Gerais nos últimos 33 anos:

1989: Collor vs Lula
Em 1989, considerando resultados nacionais, Fernando Collor de Mello foi eleito com 53% dos votos válidos, enquanto Lula teve 47%. Em Minas Gerais, Collor teve 55% a 44%, vencendo no segundo turno.

1994: FHC vs Lula
Em 1994, considerando resultados nacionais, Fernando Henrique Cardoso foi eleito com 54% dos votos válidos, enquanto Lula teve 27%. Em Minas Gerais, FHC teve 65% a 22%, vencendo no primeiro turno.

1998: FHC vs Lula
Em 1998, considerando resultados nacionais, Fernando Henrique Cardoso foi eleito com 53% dos votos válidos, enquanto Lula teve 32%. Em Minas Gerais, FHC teve 56% a 28%, vencendo no primeiro turno.

2002: Lula vs Serra
Em 2002, considerando resultados nacionais, Lula foi eleito com 61% dos votos válidos, enquanto José Serra teve 39%. Em Minas Gerais, Lula teve 66% a 33%, vencendo no segundo turno.

2006: Lula vs Alckmin
Em 2006, considerando resultados nacionais, Lula foi eleito com 61% dos votos válidos, enquanto Geraldo Alckmin teve 39%. Em Minas Gerais, Lula teve 65% a 35%, vencendo no segundo turno.

2010: Dilma vs Serra
Em 2010, considerando resultados nacionais, Dilma Rousseff foi eleita com 56% dos votos válidos, enquanto José Serra teve 44%. Em Minas Gerais, Dilma teve 58% a 42%, vencendo no segundo turno.

2014: Dilma vs Aécio
Em 2014, considerando resultados nacionais, Dilma Rousseff foi eleita com 52% dos votos válidos, enquanto Aécio Neves teve 48%. Em Minas Gerais, Dilma teve 52% a 48%, vencendo no segundo turno.