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Chico Alves

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Golpistas delirantes são parceiros do governo Bolsonaro. É hora de detê-los

Roberto Jefferson e Luiz Eduardo Ramos - Reprodução
Roberto Jefferson e Luiz Eduardo Ramos Imagem: Reprodução

Colunista do UOL

13/08/2021 13h42

A cena é patética. Um sexagenário, com expressão de lunático, aparece em vídeo à frente de uma bandeira do Brasil portando duas pistolas. Se autodenomina como "retaguarda" e diz que "só por cima de nosso cadáver vão implantar aqui um regime ateu-marxista-comunista". Chama o embaixador da China de "macaco chinês".

Em outro vídeo, o mesmo personagem posa de rifle em punho e canta o Hino da Proclamação da República. "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós", entoa, antes de finalizar engatilhando a arma. Na última gravação, surge desarmado e tenta parecer ameaçador, enquanto bota a mão em concha junto ao ouvido. "Ouçam o rufar dos tambores", diz. "Se não houver voto impresso e contagem pública dos votos, não haverá eleição ano que vem".

O protagonista dessas performances constrangedoras é Roberto Jefferson. Ele obteve grande audiência nas últimas semanas nas redes sociais. Serviu de chacota, motivou gargalhadas e memes.

Apesar das risadas que provoca, Jefferson não é um comediante, seu humor é involuntário. Ele é presidente de um partido político, o PTB, e faz parte de uma súcia de arruaceiros digitais e analógicos que repete ameaças golpistas como quem dá "bom dia".

Esse personagem foi preso hoje sob acusação de integrar o núcleo político do que seria uma organização criminosa cujo objetivo é "desestabilizar as instituições republicanas", como argumenta o ministro Alexandre de Moares, que acatou pedido da Polícia Federal. Segundo Moraes, além de fazer ameaças ao STF, Jefferson por mais de uma vez incitou a prática de crimes, como a invasão do Congresso.

Nada contra os memes, mas já é hora de levar a sério esses golpistas abilolados.

Não custa lembrar que a invasão ao Capítólio, em meio ao transe causado nos Estados Unidos por Donald Trump, tinha como um dos líderes o idiota de calças pescando siri, cara pintada e chapéu peludo com chifre. Depois de preso, chorou, pediu arrego e implorou comida vegana, mas a bagunça que essa figura ajudou fazer resultou em vários feridos e cinco mortos.

Aqui no Brasil é preciso atentar para o perigo que essa cambada representa, principalmente por ter ligação direta com o Palácio do Planalto.

No dia 3 de agosto, o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da Republica, postou no Twitter foto e comentário sobre a visita que Roberto Jefferson fez ao seu gabinete. "Mais um soldado na luta pela liberdade do nosso povo e pela democracia do nosso Brasil", escreveu Ramos.

As analogias que remetem à guerra obviamente não são gratuitas. Jefferson foi recebido com toda deferência por um ministro do governo brasileiro, mesmo depois de ofender o principal diplomata de um dos países de maior importância estratégica para o Brasil.

Golpistas têm trânsito livre no Palácio do Planalto, sejam oriundos do meio neopentescotal, como o pastor Silas Malafaia (no dia 4 de agosto distribuiu video defendendo intervenção militar), ou ativistas digitais como Tercio Arnaud.

É urgente acabar com a naturalidade com que essa turma defende ruptura institucional, repetindo a postura de seu chefe, o arruaceiro-mor Jair Bolsonaro.

Pela agressividade das postagens até o último minuto antes da prisão pode-se supor que Roberto Jefferson almejava ser preso, em busca do status de mártir. Foi atendido e mandado ao xilindró.

É importante a discussão jurídica sobre a fundamentação da prisão determinada por Moraes. Que todos os recursos sejam apresentados e que se verifique com todo rigor se o ministro tem base constitucional para fazer o que fez.

Porém, dentro do que prescreve a Constituição e exige o Estado de Direito Democrático, é cada vez mais necessário que os golpistas sejam levados a sério e em a arcar com os crimes que cometem. Antes que seja tarde demais.